segunda-feira, 11 de junho de 2012

DIA DOS NAMORADOS: HOMENAGEM À LENA E JOSHUA, QUE SE AMARAM TANTO!


Ele chegou quando ela era jovenzinha. E vinha de um mundo distante, cheio de preconceitos e falsos valores. Trazia no olhar o mais belo mel da abelha rainha. Olhar cheio de brilho e luz.

 Era a década de sessenta quando ele a encontrou: meiga, linda, cheia de vida. E o amor aconteceu, à primeira vista! Momentos de encantamento e poesia, quando os anjos cantavam as suas harmonias em cítaras astrais.
A paixão derreteu-se em amor, desenvolveu-se e envolveu-se num emaranhado, como fios de alta tensão, galvanizando - se como o fogo dos vulcões. 

Tantas décadas de felicidade, forma de amar sem receio, completa sintonia, amor verdadeiro, puro, grande, forte, sem pressa e sem perguntas, só amor amado, correspondido por inteiro...
 LENA chora por JOSHUA que se foi. A saudade veio lhe ver, abrir a alma, veio chorar, afinal,  as desventuras de amor acontecem. Mas ela não permitirá, jamais, que essa história morra.  Nada  deixará que as recordações sejam sugadas pela ausência, antes, tornar-se-ão elemento da mais interessante história de amor. Um dia, com certeza, alguém escreverá essa história e a trará à luz em forma de romance! 

O amor, segundo Michelangelo Buonarrotti, “é a asa que Deus deu à alma  para subir com Ele”! 
Eu diria, apenas, que o amor é o sol do mundo. Mais do que isso, que Joshua vive! 


*************************************************
DO AMOR QUE FICA 
Lúcia Helena Pereira

 Fale-me desse amor que fica 
No perfume da rosa que te dei 
E desfolhaste na madrugada insone. 

 Preciso desse amor imenso, lento, chegando 
Para ficar acomodado, preso entre nós dois,
 Concha do mar, luar de junho, 
Brisa que o vento agride. 

 Fale-me dessa flor vermelha tão intensa
Esbanjando beleza num jarro de vidro azul esmaecido,
 Onde ela se destaca e adormece,
 Amanhecendo em suor de luz. 

 Fale-me desse amor que fica
 Na doçura do cansaço de minhas esperas, 
Na luminosidade de um dia festejado de sol, 
Na hora íntima, de juntarmos emoções 
E mãos!

 Preciso desse sorriso seu - amoroso, 
Da translúcida hora da afeição infinita
 De uma singela violetinha, presa à fina haste, 
Desprendendo-se, parindo... sozinha... 

 Fale-me desse amor que fica eterno, 
Lindo e lírico, cheio de noites e madrugadas,
 O amor que nada pede
 E se dá!

Nenhum comentário:

Postar um comentário